Você já parou para pensar no que as suas roupas e acessórios estão comunicando?

Se não, esperamos que este conteúdo contribua para você perceber com outro olhar o papel plural que o vestuário ocupa em nossas vidas.

O que você veste também conta uma história, sabia?

Do ponto de vista funcional, ao cobrir o corpo, uma vestimenta cumpre a missão de proteger nosso corpo do que é externo, e aqui vale para baixas temperaturas, como também do olhar do outro, por exemplo. No entanto, seu papel extrapola ao ponto que o vestuário é também uma expressão de quem você é, daquilo que você faz, do seu momento e do tempo que você vive.

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A mesma roupa que protege o seu corpo, pode te destacar na multidão. Ela possui a capacidade de te diferenciar quanto ao seu sexo e gênero, sua realidade social, quanto à estação do ano, sua localização e ambientes. Da mesma maneira, ela tem o poder de realçar a sua individualidade ou te fazer pertencente – por meio de uniformes, de um estilo, uma marca, são apenas algumas das possibilidades nesse sentido -, diante dos olhares externos e até mesmo em relação à sua própria percepção sobre si mesmo.

Sabendo disso, podemos compreender, por exemplo, como Coco Chanel se tornou uma estilista tão icônica.

Então, voltamos à pergunta do título:  Por que Coco Chanel foi tão icônica?

Antes vamos compartilhar um pouco mais sobre a história dela.

Gabrielle Bonheur Chanel, que ficou mundialmente conhecida como Coco (apelido que, ao que tudo indica, tem origem relacionada à uma música que ela cantava ao se apresentar em um café, durante a sua juventude) foi uma costureira e estilista francesa que até hoje é uma grande referência em nosso imaginário quando se fala de moda, elegância e luxo, até porque a sua marca ainda é uma das mais desejadas e valiosas no mundo.

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Seus primeiros contatos com a costura aconteceram no internato, onde cresceu, após perder a mãe, quando tinha 12 anos. Durante a juventude, ela trabalhou em um ateliê de enxovais chamado Maison Grampayre, junto de sua tia Adrienne, que era a irmã mais nova de sua mãe e com quem além da proximidade de idade, também  compartilhava o desejo de aspirar financeira e socialmente.

O primeiro empreendimento de Coco foi uma loja de chapéus, que ganhou o nome de Chanel Modes – o dinheiro para o empreendimento veio de Arthur Capel, um milionário inglês com quem ela teve um longo relacionamento, que chegou ao fim devido à sua morte em um trágico acidente – e ela ampliou, lançando na sequência uma coleção de roupas casuais e esportivas, abrindo outras lojas até se tornar o que conhecemos atualmente.

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Mas o que foi seu diferencial e a transformou nesse ícone, não apenas para a moda? 

Certamente foi a sua forma de ver a vida, de relacionar-se e a sua capacidade de traduzir tudo isso em peças que fugiam do senso comum, concedendo maior liberdade, movimento, conforto e elegância para as mulheres.

Coco Chanel foi uma mulher à frente do seu tempo por desafiar o status quo, por entender que as roupas femininas não precisavam, nem deviam ser uma limitação para as mulheres e seus corpos, pelo contrário, elas poderiam ser uma forma de expressão e identidade.

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Ela ressignificou modelos e tecidos com as suas criações de alta-costura e, a partir disso, provocou uma transformação no modo de ver e consumir moda. 

Seu legado transcende poder aquisitivo, embora tenha criado uma marca de luxo, portanto com produtos que não são acessíveis para todos, os conceitos difundidos por ela influenciaram e continuam influenciando todo o mercado até hoje.

Impressionante, não é mesmo?!

Nos encontramos com um novo post em breve!

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