E por que falar da Shein 

Há alguns dias compartilhamos nos stories do nosso perfil do Instagram –  se você ainda não nos segue por lá, estamos no @mefconfeccoes – um conteúdo publicado pela página da @ffw, no qual discorrem sobre o porque a ascensão da Shein, essa varejista chinesa de fast fashion não é uma boa notícia.

Você pode ler a publicação na íntegra aqui.

Primeiro precisamos entender quem é a Shein e como ela ganhou tamanho destaque. 

A Shein é uma grande loja de varejo online que comercializa, não exclusivamente, roupas e acessórios vendidos como tendências com preços acessíveis e entregas rápidas.

Como escolher o uniforme para a sua empresa?

Sua popularidade se deve em grande parte pela influência de conteúdos divulgados em redes sociais como Facebook, Instagram, Pinterest e claro, a também chinesa, TikTok, que teve um boom de utilização por aqui a partir de 2020 aliados ao discurso de acessibilidade, não somente pensando no lado financeiro, mas também quanto a pluralidade de biotipos corporais atendidos.

O que é fast fashion

Fast fashion (em tradução livre “moda rápida”) tem como prática um padrão de produção e consumos rápidos. Ou seja, um período extremamente reduzido entre a idealização da peça, a fabricação, seu consumo e descarte, o que se reflete em uma maior produção de lixo têxtil.

Grandes marcas internacionais como a Zara, H&M (já mencionadas na publicação da FFW) e Forever 21 são líderes nesse mercado, e aqui no Brasil temos empresas como C&A, Riachuelo, Renner e Marisa como as mais populares entre os consumidores.

Contudo, a atuação da Shein tem sido pautada em uma velocidade ainda maior desse processo, levando especialista a classificar a seus produtos como “ultra fast fashion”, uma vez que a marca disponibiliza diariamente novos produtos, que são criados a partir de uma estratégia baseada no uso de algoritmos para análise constante dos dados e otimização dos mecanismos de busca. Dessa maneira, suas campanhas de marketing se tornam gradativamente mais eficazes, atraindo e influenciando cada vez mais consumidores para a marca que já possui atuação em mais de 100 países.

Conteúdos relevantes sobre 

Além da publicação mencionada no início deste texto, separamos mais alguns conteúdos que poderão te ajudar a compreender melhor os impactos desse consumismo desenfreado, que é impulsionado por empresas como a Shein e outras facilidades que o mundo globalizado e digital tem nos apresentado.

Matéria na íntegra da FFW

Vídeo feito pela @ellorahaonne

Matéria da Tecnoblog 

Matéria do NeoFeed

E ainda o documentário The True Cost, que infelizmente foi retirado do catálogo da Netflix Brasil. 

Para quem compreende bem o inglês, é possível assisti-lo no canal do YouTube do Moconomy.

Conclusão

E para não perder o trocadilho, podemos dizer que esse assunto rende “pano pra manga”. E por se tratar de uma discussão ampla e complexa, a nossa recomendação é que você reflita e busque outras fontes além das já recomendadas aqui.

Qualquer mudança de paradigma, referente a qualquer aspecto que viver em sociedade implica, perpassa refletir nosso modo de agir e consumir, para então buscar alternativas. Comparar visões e opiniões divergentes é um hábito extremamente rico para nos ajudar a processar e formar a nossa própria opinião sobre o assunto. Quando então, estaremos melhor embasados para algum tipo de ação.

Outro bom exercício é levar a reflexão para o seu contexto: eu como consumidor tenho priorizado o quê? 

Eu estou interessado em agir diferente. Então por onde eu posso começar?

No nosso caso, enquanto uma confecção especializada em uniformes, podemos exemplificar com questões como:

  • Tipo de fornecedores, parceiros  e matérias-primas que iremos escolher para trabalhar;
  • Quais as condições de trabalho estamos oferecendo para a nossa equipe;
  • Como reduzir o desperdício de matéria-prima durante o processo de fabricação;
  • Como orientar melhor nossos clientes para que eles possam ir além da questão custo-benefício no momento da compra e possam assimilar boas práticas para conservação das peças a fim de aumentar a sua durabilidade, e ainda considerar alternativas de descartes mais conscientes e sustentáveis.

Compreendemos a complexidade do tema e dos desdobramentos que ele provoca, mas esperamos ter contribuído com a sua reflexão pessoal.

Não deixe de nos acompanhar aqui no blog e em nossos perfis nas redes sociais.

Até o próximo post!